Hata-ioga
O hata-ioga (Hatha Yoga) é uma forma de ioga pré-clássico.
A expressão Hatha Yoga poderia ser traduzida, dividindo-se as sílabas, nas palavras "ha" (sol) e "tha" (lua), cujo significado é atribuído à busca do equilíbrio das forças solar e lunar, masculina e feminina como objetivo final dessa prática.
Para Feuerstein o "yoga vigoroso" ou hatha yoga é um produto da época medieval, com objetivo idêntico a todas as formas autênticas de yoga: transcender a consciência egóica, utiliza uma tecnologia psicoespiritual em torno do desenvolvimento do potencial do corpo, para que este seja capaz de suportar a força e o peso da realização trascendente ou de união extática.
Segundo praticantes, o Hatha Yoga uniu a idéia tântrica do corpo como templo da divindade com a visão vedântica de que tudo que existe é a expressão do Ser, que é criador e agente material da criação. Dá muita importância à prática das purificações (shat karma), mas também leva em conta seus aspectos sutis, como o despertar da energia potencial (kundaliní), técnicas de percepção do som supersutil interior (nada), a absorção final da atenção na realidade transcendental (laya) e a iluminação (samádhi).[carece de fontes]
Ilustração (Sapta Chakra), do manuscrito sobre Yoga escrito no idioma Braj Bhasha da Índia Central, 1899.
Assim como as demais escolas de yoga, visa transcender a consciência, mas a metodologia utilizada é baseada no fortalecimento do físico. Seus praticantes acreditam que o corpo deve estar bem trabalhado e preparado para suportar a força e o peso da elevação espiritual. Ainda na visão iogue, os ásanas devem ser praticados com consciência e foco nos objetivos do Hatha Yoga, respeitando os limites do corpo e buscando alcançar o relaxamento.
O hata-ioga (Hatha Yoga) é uma forma de ioga pré-clássico.
A expressão Hatha Yoga poderia ser traduzida, dividindo-se as sílabas, nas palavras "ha" (sol) e "tha" (lua), cujo significado é atribuído à busca do equilíbrio das forças solar e lunar, masculina e feminina como objetivo final dessa prática.
Para Feuerstein o "yoga vigoroso" ou hatha yoga é um produto da época medieval, com objetivo idêntico a todas as formas autênticas de yoga: transcender a consciência egóica, utiliza uma tecnologia psicoespiritual em torno do desenvolvimento do potencial do corpo, para que este seja capaz de suportar a força e o peso da realização trascendente ou de união extática.
Segundo praticantes, o Hatha Yoga uniu a idéia tântrica do corpo como templo da divindade com a visão vedântica de que tudo que existe é a expressão do Ser, que é criador e agente material da criação. Dá muita importância à prática das purificações (shat karma), mas também leva em conta seus aspectos sutis, como o despertar da energia potencial (kundaliní), técnicas de percepção do som supersutil interior (nada), a absorção final da atenção na realidade transcendental (laya) e a iluminação (samádhi).[carece de fontes]
Ilustração (Sapta Chakra), do manuscrito sobre Yoga escrito no idioma Braj Bhasha da Índia Central, 1899.
Assim como as demais escolas de yoga, visa transcender a consciência, mas a metodologia utilizada é baseada no fortalecimento do físico. Seus praticantes acreditam que o corpo deve estar bem trabalhado e preparado para suportar a força e o peso da elevação espiritual. Ainda na visão iogue, os ásanas devem ser praticados com consciência e foco nos objetivos do Hatha Yoga, respeitando os limites do corpo e buscando alcançar o relaxamento.
De acordo com a Gheranda Samhita existem oito milhões e quatrocentos mil ásana descritas por Shiva. De todos eles, oitenta quatro são os melhores e entre estes, trinta e dois consideram-se úteis para os que habitam este mundo, o livro descreve essas 32 ásanas, mas não as outras. O Hatha Yoga Pradipika diz que Shiva ensinou oitenta e quatro ásanas, no livro são descritas 14 ásanas, onde as quatro mais importantes dessas são: Siddhásana, Padmásana, Simhásana e Bhadrásana. Já no Shiva Samhita diz que existem 84 posturas, das quais o autor adota quatro: Siddhasana, Padmasana, Ugrasana (Paschimottanásana), Svastikasana.
Por essas três obras temos 32 ásanas descritos, dos quais os mais importantes são Siddhasana, Padmásana, Simhásana, Bhadrásana, Ugrasana (Paschimottanásana) e Svastikasana.
Índice
1 Asanas
2 Algumas asanas*
3 Textos fundamentais do Hatha Yoga
4 Ver também
5 Referências
6 Bibliografia
7 Ligações externas
Ilustração (Sapta Chakra), do manuscrito sobre Yoga escrito no idioma Braj Bhasha da Índia Central, 1899.
Asanas
Ver artigo principal: Asana
Asana ou assana é uma palavra do sânscrito já incorporada à língua portuguesa (vide Aurélio ) designando cada uma das posturas do sistema ioga. Segundo Eliade é somente com esse terceiro "membro" do yoga (yoganga) que começa a técnica yóguica propriamente dita. Resalta o comentário do livro de Patanjali que asanas se aprende com um guru e não com descrições e assinala sua importância para manutenção da firme estabilidade do corpo, reduzindo o esforço físico ao mínimo para evitar as sensações irritantes ou de fadiga permitindo que a atenção se ocupe exclusivamente da parte fluida da consciência para que a mente se transforme em "infinito", atingindo sua perfeição (anantasamãpathibiyâm). Muitos autores, inclusive Hermógenes (o.c.) citam funções fisiológicas específicas de cada asana, associando estas à saúde e a regulação orgânica, além dos amplamanente reconhecidos benefícios para correção/manutenção postura. Comentando a relação entre o yoga a e medicina ayurvédica Feuerstein repete o comentário de Frawley:
O Ayurveda é o ramo curativo da ciência yogue. O yoga por sua vez, é o aspecto espiritual do Ayurveda. O Ayurveda é o ramo terapêutico do yoga. (Frawley, 1996)
Ver artigo principal: Asana
Asana ou assana é uma palavra do sânscrito já incorporada à língua portuguesa (vide Aurélio ) designando cada uma das posturas do sistema ioga. Segundo Eliade é somente com esse terceiro "membro" do yoga (yoganga) que começa a técnica yóguica propriamente dita. Resalta o comentário do livro de Patanjali que asanas se aprende com um guru e não com descrições e assinala sua importância para manutenção da firme estabilidade do corpo, reduzindo o esforço físico ao mínimo para evitar as sensações irritantes ou de fadiga permitindo que a atenção se ocupe exclusivamente da parte fluida da consciência para que a mente se transforme em "infinito", atingindo sua perfeição (anantasamãpathibiyâm). Muitos autores, inclusive Hermógenes (o.c.) citam funções fisiológicas específicas de cada asana, associando estas à saúde e a regulação orgânica, além dos amplamanente reconhecidos benefícios para correção/manutenção postura. Comentando a relação entre o yoga a e medicina ayurvédica Feuerstein repete o comentário de Frawley:
O Ayurveda é o ramo curativo da ciência yogue. O yoga por sua vez, é o aspecto espiritual do Ayurveda. O Ayurveda é o ramo terapêutico do yoga. (Frawley, 1996)
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